Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

40º â sombra


Sob um Sol escaldante
Há uma parca sombra
As folhas entrelaçadas
Que não tapam nada
E as gargantas secas
E a pele gretada
E a sede muita
De quem não bebe nada.


Sob um Sol escaldante
O metal queima
A pedra racha
A madeira arde
É a camada de ozono
É o aviso laranja
E as horas lentas
De quem não faz nada.