Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 21 de agosto de 2016

O destino


O destino tem patas de gigante
E corre sete léguas de uma vez
O que quero está já tão distante
Mais que um quilómetro ou dois ou três.

O destino sempre a pregar partidas
Promete coisas que não vai cumprir
Da decepção ficaram as feridas
As ilusões deixaram de existir.

De corrida em corrida assim cansado
Percorro o meu mundo à deriva.
Eu sei que estou um bocado atrasado

Mas tenho a minha mente ainda activa
E depois de um sono mais descansado
Tenho à espera esta vida ‘inda tão viva.