Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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terça-feira, 27 de junho de 2017

Ao sabor das marés



domingo, 11 de setembro de 2016

Praia das sombras


Vagarosas, as sombras movem-se sobre a água cor de prata. A intervalos regulares uma nova onda chega até à praia, despeja a água que trás ao som da sua música e retira-se levando consigo para as profundezas os acordes da sua melodia.
Maré cansada esta que não faz mais do que imprimir reflexos de prata nas águas da baia.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Maré baixa


Ciclicamente há períodos assim. Às vezes não são expectáveis, não são regulares, não são previsíveis. O que há a fazer é esperar que a maré mude.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

A costa do fim do mundo


Como um espelho partido em mil bocados, a superfície do mar reflecte em todas as direcções os poucos raios do Sol que conseguem furar as nuvens.
As rochas agrestes já nem ligam. Com a luz do dia ou na escuridão da noite, estão habituadas a resistir aos avanços e recuos das ondas e marés.
É assim, sempre igual, desde há milénios. Só o viajante destemido é que encontra sempre diferenças, sempre motivos de interesse para a sua observação.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Onda curta


O botão de sintonizar já estava gasto de tanto procurar outro canal. Não havia outro canal, a onda era curta demais.
O que precisava era de outra banda, mas os vizinhos reclamavam da música.
Se ao menos conseguisse encontrar outra estação. Mas depois teria de arranjar também dinheiro para o bilhete, visto que não tinha passe.
Uma parabólica talvez resolvesse a situação, mas temia ficar paranóico com tanta escolha.
O melhor seria esperar pela subida da maré. Dizem que tem ondas maiores.

domingo, 19 de abril de 2015