Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Nuvem rolo
Não tenho zoom na máquina, por isso não pude captar uma área mais vasta de imagem. Ainda assim, percebe-se ainda que vagamente que a nuvem é um rolo comprido que se estendia a perder de vista tanto para um lado como para o outro.
Na Wikipedia chamam a isto Morning glory cloud. Esta não foi captada de manhã mas sim ao fim da tarde, talvez por isso não é perfeitamente cilíndrica como algumas outras cujas imagens se encontram na net.
domingo, 15 de maio de 2016
A espreitadela
Levantou-se tarde, como quase sempre
acontecia. Não gostava muito de acordar cedo. Conhecia de cor aqueles adágios
populares do “cedo erger”, “dá saúde”, “quem madruga, não sei o què” e blá blá
blá.
Achava que não passavam de patranhas para
encher as mentes de pacóvios, daqueles que aceitam as coisas apenas porque
alguém lhas diz, sem se darem ao trabalho de pensar se são verdade ou mentira.
Cedo ou tarde, o seu dia tinha as mesmas
horas e realizava as mesmas tarefas tal como qualquer outro, daí que não se
preocupasse muito com falatórios.
Eram vinte horas mais um minuto quando se
levantou hoje. Um dia, ou uma noite, como tantas outras, nada de novo, era algo
há muito tempo previsto no grande livro dos dias e das noites, a sua rotina de
vida a isso obrigava.
Assim que as nuvens permitiram, espreitou
cá para baixo. Era uma das suas tarefas, verificar o estado das coisas, embora
muitas vezes por condições atmosféricas adversas isso não fosse possível.
O que os aparelhos lhe indicavam é que
nesse dia, tal como em qualquer dia que fosse, estavam sempre um pouco à frente
do que estavam no dia anterior. A essência da existência a isso obrigava,
porque não há nada estático no Universo e a vida é uma espiral continua que
marca o ritmo da evolução.
Esta lei, como qualquer lei, tem excepções,
e há de facto coisas estáticas no Universo. São algumas das mentes humanas.
Hoje, ao espreitar, ouviu um grande ruido.
Não teve ilusões, conhecendo a cobardia e o comodismo humanos como conhecia,
sabia que não estava ninguém a lutar pelos seus direitos. Ainda assim teve
curiosidade em saber o que era e debruçou-se um pouco mais sobre a nuvem que
lhe tapava parte da visão.
Não era nada de importante, era apenas por
causa de um jogo de futebol.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Nuvem passageira
Parece mesmo uma nuvem, e possivelmente é.
Mas devia ser uma nuvem passageira, isto é, uma nuvem que leva passageiros, de preferência
para longe daqui. Talvez tivesse lugar vago para mim.
E se fosse um OVNI, vindo de outra galáxia?
Isso é que era…
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