Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

A menina do saco


O que tras no saco que a faz esperar?
O que tras na mente que lhe prende o olhar?
O que tras na alma que a faz suspirar?
O que tras na memória que a leva a chorar?
Pode uma presença fazê-la falar?
Pode um desejo fazê-la vacilar?
Pode uma vontade fazê-la abdicar?
Pode uma palavra levá-la a acreditar?