Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Os pombos


Olhou em redor para se certificar. Não havia bancos à sombra naquele jardim, todos estavam ao Sol. Assim sendo não precisava de escolher, sentou-se naquele que estava logo ali.
Puxou a boina mais para a frente, para cobrir melhor os olhos, o Sol estava forte naquele início de tarde.
De um dos bolsos do casaco tirou um saco com algumas côdeas que partiu em bocados mais pequenos e espalhou pelo chão à sua frente. Do outro bolso tirou um saco com grãos de milho que espalhou igualmente mas desta vez sobre a relva.
Dobrou os sacos vazios e voltou a coloca-los num dos bolsos.
Olhou em volta e só então reparou que não havia pombos.