Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Searas ao vento


Era como se ao fundo do vale acabasse esta vida e começasse outra nova. Ficava por saber se era uma vida nova igual a esta ou diferente.
Havia mais vales, mais encostas, mais searas, sabia disso, e sentia-se culpado porque era a esta que se dedicara.
Já há muito tempo que devia ter esquecido, mas o vento que soprava sobre a seara continuava a trazer-lhe memórias de outros vales.