Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

A árvore que dava janelas


A um canto do jardim tenho uma árvore. Os frutos não são doces nem amargos, mas têm muita fibra e minerais.
Tenho de por luvas para os descascar. Primeiro pego num martelo e tiro-lhes os minerais todos. Depois, com uma serra corto-as em bocados como se fosse para uma salada de frutas. Tem alguns caroços firmemente presos com parafusos ferrugentos que demoram a tirar. Depois de tudo limpo leva-se para o armazém e guarda-se. Serve-se frio.
A árvore chama-se macacaúba.