Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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sábado, 29 de abril de 2017
Liberdade para os sacos do lixo
Vivemos um tempo em que já não se pode ser porco à vontade. Um saco de lixo já não tem o direito de coexistir pacatamente com a paisagem circundante. A bombofobia tomou conta das mentes, telefona-se para o cento e não sei quê, vem o INEM dos explosivos, manda evacuar, e lá vão cascas de batatas pelos ares.
domingo, 26 de junho de 2016
Pássaros do sul
Os pássaros, tal como os restantes seres vivos precisam de se alimentar. E nada melhor para isso do que o lixo.
É verdade, o lixo. E de uma forma que é transversal a todos. Os animais encontram no lixo o seu alimento. As plantas encontram na terra os nutrientes fornecidos pelo estrume. No caso dos humanos há quem defenda que a alimentação moderna é uma porcaria.
Havendo lixo assim em tal quantidade à vista desarmada a culpa será de quem? De quem o colocou lá ou de quem não o recolheu atempadamente?
Às tantas ainda sou eu o culpado da má imagem da Praia da Ilha, porque não tinha nada de andar por ali a fotografar logo às sete e pouco da manhã.
Essa hora é boa só para pássaros.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
O Gato sem Botas
Tinha
uma espécie de magnetismo. Atraia lixo. Toda a espécie de lixo lhe vinha parar
às mãos. Coisas boas não o procuravam, agora o lixo, até quando dormia, vinha
ter consigo.
Já
tinha experimentado quase tudo, inclusivamente viver no lixo. Tinha ouvido dizer
que polos iguais se repelem. Mas a experiência não resultou, as leis da física
não se aplicaram aqui, e atraia cada vez mais lixo.
Por
estranho que possa parecer, também a outra lei, a de que os polos opostos se
atraem, não funcionou. Nenhuma coisa boa veio ter consigo.
Apesar
de muitas coisas lhe virem parar às mãos, nomeadamente lixo, quanto aos pés,
nada. Nada caia a seus pés, nem umas simples botas. Andava descalço e por esse
motivo ficou conhecido como o Gato sem Botas.
Um
dia o Gato sem Botas morreu.
Quem
sentiu a sua falta foi o lixo.
sábado, 9 de abril de 2016
Zona de paisagem desprotegida
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Peixeirada musical
Li um artigo sobre música no link seguinte.
A capacidade de atenção do consumidor de
música Pop é inferior à de um peixe de aquário, diz o texto.
Em primeiro lugar está mal que ofendam os
peixes de aquário, que não têm culpa nenhuma daquilo a que chamam
"música".
Em segundo lugar e mais grave ainda é a
ultima frase do texto: "conforme-se".
O cara que escreve isto não deve ter olhos
na cara (passe a redundância) para olhar em volta para o mundo que o rodeia e
ver a quantidade de conflitos que existem precisamente porque há quem não se
conforme.
Conformar-se é algo próprio de cobardes, e
como disse o poeta "Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz
não".
E sobre peixes de rio? Há alguma comparação
musical com peixes de rio?
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