Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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quarta-feira, 12 de julho de 2017
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Escada para as nuvens
Chegado lá acima deixei cair o martelo. Tive de voltar a descer. Mas primeiro parei e olhei em volta. Queria ter a certeza que a escada ia mesmo até às nuvens. Dali de onde estava não me pareceu. Continuavam tão distantes como quando estava no chão. Resignado desci, peguei o martelo e voltei a subir. Desta vez tinha martelo, não tinha era pregos. Respirei fundo e iniciei o caminho descendente. Fui à caixa dos pregos, coloquei meia duzia no bolso e recomecei a subir. A meio da subida lembrei-me de olhar para cima. Confirma-se, a tábua não estava lá. Estava a ficar um bocado farto desta obra. Entre o cansaço das constantes subidas e descidas e a vontade de desistir, ali fiquei a olhar o vazio.
quarta-feira, 9 de março de 2016
Descendo a serra
Era quase noite. O vento soprava com
intensidade. O frio acentuava-se a cada minuto que passava. O caminho era
sinuoso e estreito, o que dificultava o avanço.
Por enquanto não chovia, mas era uma
questão de tempo, pois descendo a serra, grossas nuvens aproximavam-se com
rapidez empurradas pelo vento norte.
Era uma corrida contra o tempo. Quem
chegava primeiro a casa, eu ou o nevoeiro?
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
A chegada dos reforços
Não é possível que tão poucas nuvens transportem tamanha quantidade de água.
Mas elas foram chamar as amigas.
E as amigas das amigas.
E as...
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Tempestade
Um céu de tempestade. Na terra as condições são semelhantes, e quem anda à chuva molha-se. Depois de muitos litros de água, uns raios de Sol passam através das nuvens.
Um pequeno passo para o raio de Sol, mas um passo de gigante para quem está molhado até aos ossos.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Uma luz ao fundo da nuvem
O problema não é ela não ter vindo. O
problema é eu esperar que ela viesse.
A culpa mais uma vez é minha, se eu não
esperasse nada dela, não estaria agora ali à espera.
O que havia a fazer, portanto, era deixar
de esperar. Só tem um problema: é difícil.
Sim, é difícil, mas como já tinha passado
por outras dificuldades semelhantes, sabia que apesar das nuvens negras há
sempre uma luz ao fundo da nuvem.
E para lá da nuvem...
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
O céu azul à minha espera
Primeiro disse que queria ir, mas passados
uns minutos mudou de opinião e disse que afinal já não lhe apetecia, que
estavam muitas nuvens, que iria chover pela certa, que estava frio, que tinha
que fazer, que queria ficar em casa.
A cada insistência uma nova desculpa, até não
lhe ocorrer mais nada. Então, valendo-se da feminina superioridade de quem sabe
sempre o quê e quando fazer, disse que não valia a pena insistir porque não
queria ir e ponto final.
As nuvens são passageiras, o mau humor nem
por isso. Que fazer senão aproveitar o céu azul à minha espera lá fora?
terça-feira, 25 de março de 2014
Ocaso
Sintra, 18 Março 2012
Ao acaso, o ocaso transporta-nos para um mundo onde as nuvens negras nos toldam o horizonte.
O Sol, porém continua lá, com todo o seu esplendor.
Cabe-nos a nós dissipar as nuvens ou mudar de lugar.
Ou as duas coisas.
Ao acaso, o ocaso transporta-nos para um mundo onde as nuvens negras nos toldam o horizonte.
O Sol, porém continua lá, com todo o seu esplendor.
Cabe-nos a nós dissipar as nuvens ou mudar de lugar.
Ou as duas coisas.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
A nuvem
Mem Martins, visto do Miradouro de Sta. Eufémia, 5 Maio 2012
A nuvem é passageira. Todas elas o são. Só
que às vezes não passam como ou quando a gente quer.
Estava eu no miradouro de Santa Eufémia
para ver a maior lua do ano. E só vi nuvens.
Mas, por outro lado se não fossem as nuvens,
esta fotografia não teria graça nenhuma.
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