Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

A poda



A minha primeira poda.
Quem não sabe, tem de aprender. É o meu caso.
Liga~se a internet, procura-se no google e depois pega-se na tesoura e no serrote.
É preciso cuidado porque a internet não ensina como não cair do escadote abaixo.


A coisa até que ficou com bom aspecto.
Tenho dúvidas é que no verão venha a dar maçãs.
Quase que apostava que não.


Pelo meio ainda dei umas tesouradas na laranjeira.






domingo, 16 de julho de 2017

Sementes de girassol


Não duraram muito os girassóis. A flor aguentou-se pouco mais de um mês. Digo isto, mas a verdade é que eu não sei quanto tempo dura uma flor de girassol.
Apanhei duas e coloquei a secar, vamos ver se consigo colher as sementes.


terça-feira, 23 de maio de 2017

domingo, 23 de abril de 2017

Os malmequeres da cidade


Já não atraem as abelhas como antigamente. O facto de serem plantas pequenas que vivem junto ao chão, onde se concentram os gases nocivos que são mais pesados que o ar, talvez explique alguma coisa.
Outra das explicações é que em boa verdade, não há muitas abelhas para atrair. E assim entramos num circulo vicioso.
O lado bom da história é que felizmente há malmequeres que não desistem.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

O jardim dos bichos da seda


É natural que com tanto alimento cresçam muito e ponham ovos assim tão grandes como este.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Alice no jardim da Celeste


- Coelho, que fazes aqui?
- Estou à procura da saída.
- Então porque é que entraste?
- É a mesma coisa, quando se sai de um lugar, entra-se noutro. E tu, porque estás aqui?
- Estou à procura da chave.
- Qual chave?
- Oh, é uma história muito longa....
- Sim, sim, sim, já sei, mas agora não tenho tempo para a ouvir.
- Pois, estás atrasado como de costume.
- Atrasado? Eu não estou atrasado, quem está atrasada é ela.
- Ela? Ela quem?
. Nada, nada, nada, o que queria dizer é que aqui não há chaves, é melhor procurares noutro lado.
- Qual lado?
- Sei lá, onde houver fechaduras talvez existam chaves, é como o fumo e o fogo. Aqui não há nem uma coisa nem outra.
- Ohh, eu queria tanto entrar.
- Então sai, já te disse que é a mesma coisa. E depressa que ela está chegar.
Vindo de muito longe começou a ouvir-se uma voz a cantarolar "...Giroflé, giroflá..."

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O jardim das árvores sós


O pinheiro ali estava abandonado
Num jardim onde mais ninguém havia
Mesmo em dias de Sol, ou se chovia
Ali permanecia enraizado.

Muitos outros já tinham debandado
P’ra lugares onde a vida mais sorria
Como nunca ligou a quem dizia
É essa a razão de ali ter ficado.

Foram todos embora, não faz mal
Eram só companheiros por acaso
Interessa o estado actual

De haver liberdade em cada caso
Serem muitos não é melhor sinal
E a vida acreditem não tem prazo.



domingo, 11 de dezembro de 2016

O jardim das árvores tristes


A noite anoiteceu mais cedo
O vento soprou devagar
Caem folhas sob o luar
Ninguém sabe qual o segredo.
Não se sabe por que meio
Chegou a notícia triste
A alegria não existe
Porque hoje ela não veio.

quinta-feira, 3 de março de 2016

O jardim das pedras soltas


Bolas!
Ou melhor dizendo: Pedras!
Tanto trabalho e até agora ainda nenhum resultado visível.
O carregamento de pedras quase rompia a mochila e teve de ser carregado com a preciosa ajuda da Ana, mas apesar de grande e pesado não chegou para quase nada.
E ainda faltam os outros canteiros...



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Os pombos


Olhou em redor para se certificar. Não havia bancos à sombra naquele jardim, todos estavam ao Sol. Assim sendo não precisava de escolher, sentou-se naquele que estava logo ali.
Puxou a boina mais para a frente, para cobrir melhor os olhos, o Sol estava forte naquele início de tarde.
De um dos bolsos do casaco tirou um saco com algumas côdeas que partiu em bocados mais pequenos e espalhou pelo chão à sua frente. Do outro bolso tirou um saco com grãos de milho que espalhou igualmente mas desta vez sobre a relva.
Dobrou os sacos vazios e voltou a coloca-los num dos bolsos.
Olhou em volta e só então reparou que não havia pombos.