Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Limoeiro


Já não fazem caroços de limão como antigamente. Depois de ter tentado plantar milhares deles durante os últimos quatro ou cinco anos, desisti.
Bom, milhares é um exagero, não foram assim tantos foram só cinco. Cinco de cada vez que utilizava limões. A maior parte deles não davam nada, os poucos que cresciam um bocadinho aguentavam-se algumas semanas e acabavam por secar.
Farto de tanto insucesso, fui à Cooperativa de Sintra e comprei um pé de limoeiro já crescido. Já o tenho há uma semana, estava à espera da minha ajudanta, mas ela não veio, por isso tive de fazer o trabalho sozinho.
Pronto já está. A geração a seguir à minha já deve ter limões para apanhar. Para que isso aconteça vou fazer uns sacrifícios ao deus dos trovões e ao deus das chuvas para que a árvore cresça bem.
Depois deste trabalho todo vou começar por sacrificar uma carcaça com queijo.