Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Velhos do Restelo

                                                      Restelo, 23 Fevereiro 2014

Vós que vogais em barcas assombrosas,
Seguindo da ganância atroz apelo,
Cuidai que grandes vagas alterosas,
Vos irão mergulhar 'té ao cabelo.
Ouvi nossas histórias espantosas,
Nós, que somos os sábios do Restelo.
Desisti da pimenta e da canela,
Deixai-vos ficar, aqui à janela.