Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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terça-feira, 3 de outubro de 2017
sábado, 16 de setembro de 2017
quarta-feira, 24 de maio de 2017
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Velas ao vento
Velas de esperança não faltam na difícil tarefa de navegar.
Nem o vento as apaga, porque a vontade é mais forte.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Barco à vista
Alguém gritou: "Olha um barco".
Normalmente é ao contrário, dos barcos é que se grita quando avistam terra.
A proa altiva lá estava. Mas era a única coisa. Não tinha mastros nem velas. Nem âncora, chaminés ou escotilhas. Não havia água nem cais. Nem capitão, imediato ou tripulação.
Era um país de marinheiros. Hoje é apenas um país onde outrora havia marinheiros.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
A onda
Grande é a onda que vira o barco.
Mas não grande o suficiente, há outras maiores, que batem recordes.
Recordes de altura, de pranchas, de máquinas de filmar, de máquinas fotográficas, de microfones, de pares de olhos embasbacados, de livros de recordes, de aberturas de telejornal.
Esta era uma onda sem importância, da qual, sabe-se agora, só se vem a saber depois.
terça-feira, 5 de maio de 2015
Com tradição
O barco é de guerra, mas estamos em paz. E
manda a tradição que “barco de guerra atracado, paspalhos a visitá-lo ao fim de
semana”.
Havia de haver uma guerra, para esta gente
que gosta da guerra e de guerras. E que os dizimasse a todos ou pelo menos
quase todos.
Infelizmente isso não é possível, porque a guerra,
tal como o Sol, quando nasce é para todos, e estariam também os inocentes
envolvidos. E os inocentes, mesmo em tempo de paz, já sofrem muito.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Amarras
- Amarras?
- Amarro.
E amarrou. Assim que o costado encostou ao
cais saltou para fora, puxou da corda e enrolou-a com mestria ao cunho mais próximo,
segurando a embarcação. Todos pudemos então sair em segurança.
Estava terminada a parte mais fácil da
viagem. A mais difícil vinha a seguir: entenderem-se numa terra estranha, cheia
de preconceitos em relação a diferenças culturais.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Manhã
A manhã dissipa as trevas que a madrugada guardou.
Algumas dúvidas porém permanecem.
E, se bem que em teoria a linha do horizonte tenha sempre trezentos e sessenta graus, na prática só às vezes é que a linha do horizonte tem trezentos e sessenta graus.
Quando isso acontece, podemos dizer que estamos ou numa ilha ou num barco, o que é quase a mesma coisa, porque um barco é assim a modos que uma ilha só que com rodas, move-se.
E se uma ilha, fixa ou móvel pode ser recomendável, já quanto aos ilhéus, é preciso muito cuidado.
É que há ilhéus e ilhéus, não são todos iguais. Estou obviamente a referir-me ao adjectivo e não ao substantivo.
sábado, 18 de janeiro de 2014
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